Bike, vinho e cachoeira. Entenda a proposta do novo destino de turismo de natureza do Brasil, Grão Mogol

30/01/2025 16:29

Entre a cidade de Diamantina, Minas Gerais e a Chapada Diamantina, na Bahia, está uma cidade histórica de curiosa e fundamental importância para a época dos grandes ciclos de mineração do Brasil. Grão Mogol é uma pequena cidade localizada a 600 quilômetros de Belo Horizonte, pouco conhecida e cheia de riquezas históricas, culturais e naturais.

A cidade possui inúmeras curiosidades históricas. Grão Mogol foi um importante centro urbano da época do garimpo de diamantes no Espinhaço e ganhou notória importância após o descobrimento do “diamante negro”, de profunda dureza e valor econômico, semelhante aos únicos e raros encontrados na Índia. E distante dos centros da coroa portuguesa, o escoamento desses diamantes se dava pela Estrada Real que seguia para o norte no sentido da Chapada Diamantina, conduzido por mãos de contrabandistas das mais variadas nacionalidades pelo litoral baiano sem qualquer interferência da Coroa Portuguesa. Desta forma, a importância histórica da região ficou esquecida e em segundo plano, uma vez que sequer nos tempos de riqueza do garimpo, ela foi foco de atenção dos grandes centros do Brasil.

Contudo, o maior diamante deixado por esse tempo está vivo. Visitar a cidade e seu entorno é uma delícia. Passeios pelas ruelas com construções de pedra que mais lembram um cenário de um filme, conhecer a sua gente, artesanato, banhos de cachoeiras e praias de rio doce com passeios de tirar o fôlego se complementam com a nossa proposta de apresentação de um novo polo de enoturismo e gastronomia da maravilha brasileira chamada Cordilheira do Espinhaço.

Após a recepção e primeira noite na cidade de Montes Claros, que possui voos diretos diários dos principais aeroportos do país, seguiremos para a cidade de Itacambira. Itacambira está situada no alto da Cordilheira do Espinhaço, em uma região que possuiu ricas lavras de diamantes no século XVIII. Na praça central da minúscula cidade, nossas bicicletas estarão armadas em frente a Igreja Matriz de Santo Antônio, onde foi batizado Diadorim, personagem da obra de Guimarães Rosa, Grande Sertão de Veredas. Conheceremos neste dia também, o Parque Estadual Botumirim, para banhos de cachoeira no final da jornada do dia, antes de nos hospedarmos já em Grão Mogol.

Aliado ao charme de uma vila histórica com casario muito preservado, conheceremos a Vinícola Vale do Gongo. Uma produção de várias qualidades de uvas em uma fazenda que está à margem de um rio de mesmo nome que desce da Serra do Barão trazendo as águas do Parque Estadual de Grão Mogol direto para os parreirais. As fazendas do Vale do Gongo estão chamando a atenção pela excelente produtividade. Os pés da vinha Merlot, possuem uma média excelente de produção de 1,5 quilos por pé. No Vale do Gongo, as parreiras estão produzindo a incrível média de 3,5 quilos por pé. Esse fato tem atraído a atenção de produtores do Brasil e do mundo. "Certamente a experiência do vinho na cidade de Grão Mogol é uma alternativa viável aos altos preços encontrados nas propostas de enoturismo de outras localicades da América do Sul, dado atual contexto econômico. Grão Mogol destaca-se por ser uma novidade surpreendente", afirma Valter Oliveira, advogado, cliente da Logística Aventura.

A alta hospitalidade da cidade de Grão Mogol é um fator que merece a nossa consideração. A comida farta e saborosa, a simplicidade do povo e o dedo de prosa aos pés do fogão a lenha são passagens que ficarão guardadas para sempre na memória daqueles que visitam a cidade. Uma experiência marcante, inesquecível e surpreendente!

Grão Mogol te espera de braços abertos!

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